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DIA DO DIGITADOR

Digitando, ela agiliza processos com riqueza e precisão de detalhes

Neste 24 de maio é comemorado o Dia do Digitador; profissão que exige rapidez, eficiência, precisão e riqueza de detalhes para inserção de dados em sistemas informatizados

Em um planeta onde o uso de multitelas é cada vez maior, a profissão de digitador mantém sua importância em setores específicos, como o da saúde. É esse o profissional responsável por atualizar diariamente as informações de aproximadamente 100 prontuários eletrônicos de pacientes atendidos no CECAN, com riqueza de detalhes dos procedimentos realizados, como quimioterapia e radioterapia e a evolução clínica.

No CECAN, essa função é exercida há cinco anos pela digitadora Geysa Maria Pandolpho, de 32 anos. Cabe a ela digitar as evoluções do paciente com as informações que os médicos e enfermeiras registram em gravadores digitais. Com essa metodologia, enquanto ela se encarrega de transcrever os dados nos prontuários eletrônicos, a equipe tem mais tempo para se dedicar ao atendimento de outros pacientes, tornando mais eficiente a rotina de procedimentos de todos os profissionais do CECAN.

Para esse trabalho, Geysa fez o curso básico de informática e teve de apurar os ouvidos para o tom de voz e jeito de falar de cada pessoa. Ela também buscou conhecimento sobre os nomes técnicos e científicos das doenças, equipamentos e medicamentos utilizados no CECAN.

Com a inserção dos dados no prontuário eletrônico, a equipe tem disponível a trajetória de cada pessoa que faz tratamento de câncer no CECAN, desde o primeiro dia. “Eu gosto de digitar e aqui, no CECAN, a minha profissão é valorizada”, disse Geysa, evidenciando que os profissionais confiam no trabalho que ela realiza de forma a contribuir para a atuação de todos. “Somente os profissionais envolvidos neste processo têm acesso aos prontuários eletrônicos para checar as informações dos procedimentos já realizados”, afirmou.

Geysa conhece todos os pacientes pelo nome. Para poder ouvir as gravações com tranqüilidade, ela fica em uma sala sozinha durante uma jornada diária de seis horas. “Eu acompanho toda a história dos pacientes, mas nunca os vi. Dependendo das informações que estou colocando no prontuário, meu coração fica apertado, porque quero que todos fiquem bem. Por isso, quando presto atenção para inserir os dados de forma ágil e precisa, além da concentração, mantenho o pensamento positivo”, disse.