Cecan

Grupo dos Ostomizados

CECAN apoia reuniões dos Ostomizados

Por intermédio do CECAN, a Santa Casa de Piracicaba acolheu a Associação dos Ostomizados de Piracicaba que, desde 2015, se reúne nas dependências do Hospital.

O grupo, instituído em 2013, foi criado com o objetivo de levar informações e orientações sobre cuidados, higiene, adaptação social, apoio psicológico e nutricional, proporcionando melhora na qualidade de vida da pessoa ostomizada, que tem uma bolsa implantada cirurgicamente ao corpo para a eliminação de fezes ou urina.

A iniciativa partiu do paciente Ademir Barbosa, atual presidente da Associação, e contou com apoio da médica oncologista Mary da Silva Thereza e da psicóloga Pedrilha Goes, do Centro do Câncer da Santa Casa (CECAN).

“Sou ostomizado e sei que outras 400 pessoas em Piracicaba e 1.200 na região, também o são”, justificou Barbosa, apontando ainda a existência de 625 incontinentes urinários que também recebem atenção da Associação por meio de palestras educativas, atendimento domiciliário e cuidados de enfermagem.

Hoje, o grupo conta com cerca de 100 membros que, mensalmente, se reúnem na área de lazer da Santa Casa durante encontros temáticos, abertos à família dos ostomizados e demais interessados.

A cada encontro, um profissional da saúde é convidado para proferir palestra de conscientização e orientação sobre temas diversos, a exemplo dos cuidados com os estomas, tipos de estomas, incontinência urinária, alimentação saudável, saúde física e mental dos participantes e direitos do deficiente.

“Nossas reuniões contam com cerca de 20 participantes e os assuntos abordados são escolhidos de acordo com o interesse do grupo”, pontua a psicóloga Pedrilha Goes.

A oncologista Mary Thereza explica que a ostomia é uma abertura temporária ou definitiva produzida cirurgicamente no abdômen para garantir a saída de fezes ou urina, solucionando problemas causados principalmente por doenças inflamatórias intestinais, câncer, traumatismo e doença de Chagas.

“Como o estoma não pode ser controlado voluntariamente, o paciente utiliza uma bolsa coletora de fezes e urina que precisa ser mantida em condições adequadas à saúde e bem-estar do paciente”, disse.