Cecan

DIA DA TELEFONISTA

Gentileza e informações precisas fazem a diferença

Elas são as primeiras pessoas com quem quase todas as outras falam quando telefonam para o CECAN- Centro do Câncer da Santa Casa de Piracicaba. Chegam a falar com cerca de 200 a 300 pessoas diariamente, dirigindo-se a elas com respeito e gentileza, sempre. Características de quem ama e sabe a importância do que faz.

Com esta presteza, as telefonistas Sueli Mendes Nunes dos Santos, 40 anos, e Célia Regina Siqueira, 52, desempenham uma função essencial no primeiro contato dos pacientes e seus familiares, prestando informações precisas sejam nos telefonenas que recebem, ou pessoalmente na Unidade.

Uma atuação tão importante que, neste dia 29 de junho, Dia da Telefonista, elas recebem o reconhecimento e as homenagens do CECAN devido ao carinho, à responsabilidade, à ética e à organização com que se dedicam ao trabalho.

Sueli está no CECAN desde 2008. Ela atua no período da tarde. Célia, ingressou na Unidade em 2012 e trabalha pela manhã. Elas se encontram todos os dias na troca dos turnos e a ferramenta de trabalho são os computadores e a central PABX (sigla em inglês para Private Automatic Branch Exchange que em tradução livre significa troca privada automática de ramais).

Mais que dominar as técnicas de trabalho, entretanto, a atuação das profissionais exigiu que elas conhecessem toda a rotina do CECAN, para poder orientar os pacientes e informar com agilidade e segurança os horários de funcionamento de todos os serviços e a importância de cada um deles.

“Recebemos principalmente ligações de pacientes solicitando orientações sobre a primeira consulta, confirmação de horários e esclarecimentos de dúvidas sobre a realização de exames”, elas contam, lembrando que, para informações mais específicas sobre o tratamento, o contato é transferido para as equipes multiprofissionais.

Para elas, a informação correta e precisa é a parte mais importante do trabalho. “Temos de manter o foco e ter muita calma, colocando-nos sempre no lugar do paciente; pois sabemos que a doença mexe com o emocional e precisamos estar prontas até para notícias mais difíceis, como o óbito”, contam as telefonistas.

Sueli e Célia destacam também que a profissão exige agilidade para transferir as ligações para os setores e as pessoas certas, além de boa memória, que ajuda a decorar todos os ramais. Afinal, com cerca de 300 ligações diárias, o que seria, em média, duas ligações por minuto, a celeridade é fundamental.

“O segredo é gostar de se comunicar com as pessoas porque o contato com o público é estimulante e ficamos felizes em saber que podemos ajudar os pacientes a enfrentar o câncer”, revelam.