Tenho 32 anos, sou solteiro e ainda moro com os meus pais. No momento, estou afastado do trabalho que desenvolvo como analista logístico, para poder me concentrar no tratamento e me adaptar às mudanças que o câncer provocou em minha rotina.
Não sei com as outras pessoas; mas quando recebi o diagnóstico da doença, foi como se a minha vida tivesse virado de ponta cabeça. Tive medo, me senti só, desamparado e meio perdido. Mas, quando comecei o tratamento, esses monstros começaram a perder força. Percebi que, pra vencer essa batalha, eu tinha que enfrentar a fera e ser mais forte que ela.
Com este pensamento e com o apoio da minha família, comecei o tratamento no CECAN em julho de 2018. Estou no começo do processo. Fiz apenas o primeiro ciclo de sessões de radioterapia; mas, em todos os momentos em que estive na Unidade, tive a melhor acolhida possível.
Agora entendo porque os pacientes com quem tive contato são tão animados e encaram o tratamento com uma postura sempre positiva. Esse, com certeza, é o melhor jeito de levar a situação.