Responsáveis por cuidar, organizar e arquivar os dados que compõem o prontuário único dos pacientes do CECAN (Centro do Câncer da Santa Casa de Piracicaba), as funcionárias Eliane de Almeida Silva (42) e Nilcéia Ramos Oliveira (36) ajudam a construir a história assistencial dos pacientes na Unidade Oncológica e, por isso, receberam os cumprimentos pelo Dia do Arquivista, 20 de outubro.

Elas mantêm cópias de documentos não digitalizados, exames e prescrições, permitindo que as equipes multidisciplinares tenham rápido acesso a informações precisas para a tomada de decisões importantes à assistência. “A rotina é bem dinâmica porque a evolução da assistência depende também das informações que reunimos e disponibilizamos para as equipes envolvidas neste processo”, disseram.

Elas revelam ainda que a manutenção organizada dessas informações atende também à legislação, que além do sigilo, exige o arquivamento dos documentos por até 25 anos.

Para a gestora Andréia Dias Klefenz, as arquivistas têm papel fundamental na estrutura assistencial porque, ao reunir informações do paciente, elas dão consistência à trajetória dele na Unidade.

Segundo ela, para exercer essa função é preciso ter senso de organização, raciocínio lógico, comprometimento e ética. “Elas são as guardiãs da história dos nossos pacientes”, disse Andréia em tom de reconhecimento e gratidão.