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Enaje emociona ao homenagear enfermeiras do CECAN

Profissionais de enfermagem do CECAN- Centro do Câncer da Santa Casa de Piracicaba foram surpreendidos na manhã desta quarta-feira, 12 de maio, com a homenagem prestada à equipe pelo grupo musical Enaje- Ensinando e Aprendendo de Jesus.

Formado por vários musicistas autônomos e de várias áreas de atuação profissional, o grupo tem a música como instrumento de conforto e emocionou funcionários, médicos e pacientes com entrega de mimo à enfermagem e execução musical ao violino da musicista Eliane Rodrigues, 50.

Pacientes em tratamento também foram contemplados. Além de usufruírem de um ambiente elevado pela vibração musical, eles receberam caneta e papel para pedidos de oração. “Isso consolida a fé e ajuda a restaurar o ânimo, influenciando positivamente no tratamento com vistas ao restabelecimento da saúde”, considerou Eliane, que é psicóloga e pedagoga.

O evento contou também com a participação do grupo dos Gideões Internacionais, que distribuiu o Novo Testamento a cada uma das profissionais presentes.

Ao agradecer pela consideração e carinho, a enfermeira Andréia Klefenz, gestora do CECAN, disse que a homenagem reflete todo comprometimento e empenho dos 12 profissionais da área de enfermagem que atuam na Unidade. São nove enfermeiros e três técnicos de enfermagem qualificados para atuar como responsáveis técnicos, coordenadores, supervisores e assistenciais .

“Embora cada um tenha sua atribuição específica, todos estamos a serviço do paciente”, considerou Andréia.

Ela conta que a equipe direciona cuidados ao paciente na sua integralidade e, além de promover a triagem, medição de sinais vitais, consulta de enfermagem, coleta laboratorial, administração de quimioterápicos, procedimentos e curativos- atividades inerentes à profissão; a equipe está sempre disposta a também estender o ombro amigo e levar uma palavra de conforto e encorajamento.

“Isso é enxergar a necessidade do outro e saber que sempre é possível ajudar de alguma forma”, observou a gestora. Segundo ela, ao “abraçar” sua equipe neste dia, ela pode externar o orgulho que tem de cada um deles. “Não é clichê; é um orgulho verdadeiro, que advém do fato de a equipe não esmorecer nem mesmo diante da pandemia”, disse Andréia.

Segundo ela, isso resulta do talento e da capacidade de resiliência de uma equipe que abraçou a profissão não apenas por amor e vocação, mas também em atendimento a um chamado. 

“É lindo poder abdicar do ‘nós’ para cuidar do outro; ser para o próximo o que ele precisa naquele momento; como o ouvido que ouve, a boca que fala ou a mão que afaga”, pontuou Andréia. Ela revela, entretanto que há outros aspectos dessa relação com a profissão e os enfermeiros também estão com os corações apertados.  “Temos nossos pacientes e nossas famílias, aos quais amamos e para os quais nos dedicamos de todo coração”, disse.

Ao expor sua gratidão, amor e satisfação pela profissão que escolheu, a enfermeira diz que já se pegou pensando em quantas famílias gostariam de estar no lugar da enfermagem, vibrando com a superação desses pacientes ou, até mesmo dando o último abraço, o último toque ou o último cuidado.

Para ela, a enfermagem mostra a cada dia sua face valente, corajosa e humana ao se desprender e ir além do que achou que seria capaz.