Cecan

Dia Mundial Sem Tabaco

Parei, mas sinto muita falta do cigarro!

Dona Maria Aparecida entre plantas e um de seus animais de estimação

A bordadeira Maria Aparecida Monteiro Soares, de 66 anos, é fumante há 50 anos e, há nove meses, trata de um câncer de pulmão no CECAN. “Fumo desde os 11 anos porque meus pais fumavam e uma prima que morava com a gente pedia para eu acender o cigarro dela enquanto ela costurava. De lá pra cá, não parei mais”, conta.
A exceção fica por conta das gestações das duas filhas, quando Maria Aparecida não fumou. Ela revela ser a única fumante da casa e que o esposo e as filhas sempre condenaram o cigarro, o que serviu de estímulo para ela tentar abandonar o vício. “Meu marido fumou uma época, mas parou”, disse. Ela conta que foi difícil descobrir o câncer e parar de fumar.
“Cheguei a fumar dois maços por dia. Hoje, não fumo mais, mas ainda sinto muita falta do cigarro e isso me deixa ansiosa e, por vezes, deprimida. Se pudesse voltar atrás, jamais chegaria perto de um cigarro”, confidenciou.