O CECAN- Centro do Câncer da Santa Casa de Piracicaba completa 30 anos de existência e comemora a data recebendo, na noite desta quinta-feira, 20, membros de entidades representativas e órgãos governamentais; secretários municipais, vereadores e deputados estaduais; instituições de saúde e de educação; clínicas médicas e veículos de comunicação; médicos, funcionários, amigos e familiares.

Os convidados serão recepcionados a partir das 19h30, no Terrá Piracicaba, pelos oncologistas André Moraes, Fernando Medina e Mary da Silva Thereza, diretores da Unidade.  “Estamos honrados em compartilhar essa trajetória com os representantes de Piracicaba, cidade que nos acolheu há 30 anos para que pudéssemos nos dedicar com êxito e paixão à prevenção, ao diagnóstico, ao tratamento e à reabilitação da pessoa portadora de câncer”, disseram.

Segundo eles, ao longo deste período, a Unidade atendeu mais de 27 mil pacientes, 85% deles pelo SUS- Sistema Único de Saúde. Dedicou-se também à realização de campanhas preventivas permanentes, à manutenção de grupos de apoio a pacientes e familiares e à realização de pesquisas científicas.

“Só chegamos até aqui por conta da equipe multiprofissional que reúne 13 médicos especialistas nas áreas de oncologia e radioterapia e 57 profissionais nas áreas de enfermagem, nutrição, psicologia, farmácia, serviço social, técnico dosimetrista, técnico em radioterapia, pessoal administrativo e apoio”, afirmaram os diretores.

Para isso, a Unidade dispõe de amplas recepções e consultórios médicos para o atendimento de seus pacientes, familiares e acompanhantes; moderna Unidade de Radioterapia; Unidade de Quimioterapia e Hormonioterapia; Farmácia própria para a manipulação de quimioterápicos; e Laboratório para exames, com o acompanhamento do paciente durante todo o tratamento.

Para os oncologistas, graças ao alto nível tecnológico e à resolutividade da assistência, hoje o CECAN é referência regional em oncologia, equiparando-se aos grandes centros médicos do país e da América Latina. “Mas nem sempre foi assim”, observam.

Segundo eles, à época, a cidade não dispunha de nenhum tipo de estrutura na área oncológica, limitando-se a identificar os casos de câncer e encaminhar os pacientes para tratamento em centros clínicos especializados de outras regiões, gerando enormes transtornos e dificuldades a pacientes e familiares.

“O início foi tímido e desafiador e, em 1993, a Unidade atendia pouco mais de 190 pacientes. Hoje, o CECAN registra 1.200 novos casos de câncer por ano”, revelam.

Para eles, o diferencial da Unidade está na assistência humanizada, no atendimento padrão, na modernidade tecnológica, na qualificação profissional e, sobretudo, no relacionamento que aproxima equipe, paciente e família, para integralidade da assistência. “A proposta é atuar para ser reconhecido como centro de excelência em oncologia pela capacidade técnico-científica da equipe”, concluíram.