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CECAN agradece parceiros do Sábado Sem Câncer

A Santa Casa de Piracicaba foi a primeira instituição a receber o ofício de reconhecimento e gratidão que o CECAN- Centro do Câncer da Instituição está entregando aos parceiros que apoiaram o programa Sábado Sem Câncer para detecção precoce da hepatite e do câncer de Fígado.

A iniciativa, realizada no último dia 20 de março, registrou a participação de 452 pessoas no período das 8h às 16h, mediante todas as medidas de proteção.

O documento foi recebido pelo provedor João Orlando Pavão e pelo vice-provedor da Irmandade, Alexandre Valvano Neto. “Estamos extremamente agradecidos ao CECAN, que soube respeitar as regras da pandemia e realizar esse programa tão importante para manter a saúde e a qualidade de vida da população por meio da prevenção e da detecção precoce do câncer de fígado”, consideraram.

Também receberão os agradecimentos do CECAN pelo apoio concedido à Campanha o Laboratório Bayer, o Santa Casa Saúde Piracicaba, a APM Piracicaba, a Pastoral da Saúde de Piracicaba e  a Prefeitura Municipal através da secretaria de Saúde, Cevisa- Centro de Vigilância em Saúde e secretaria de Educação.

“Não conseguiríamos um resultado tão expressivo e importante quanto este sem  o imprescindível apoio desses parceiros, incansáveis na luta pela saúde e pela prevenção”, considerou o oncologista Fernando Medina, diretor do CECAN.

Ele lembrou que, infelizmente, o isolamento social e o medo da pandemia afastaram as pessoas dos programas preventivos e também dos tratamentos oncológicos, comportamento que certamente refletirá no agravamento da doença em alguns meses.

Com relação às características dos participantes, Medina revela que 151 pessoas (33,4%) eram do sexo masculino e 301 (66,6%), do sexo feminino. Eles tinham idade entre 19 e 87 anos, com idade mediana de 49 anos. A maioria, 82%, era da raça branca; 60% tinha o ensino médio;21%, o ensino superior 21 % e 18%, o primário completo.

Do total de participantes, 11% relatam ter tido hepatite, 66% estavam vacinados contra a hepatite B, 8% já receberam transfusão de sangue, 8% têm antecedentes de doença sexualmente transmissíveis, 1,6% eram usuário de droga injetável, 1,3% eram usuários de glucoenergan, 31% usaram seringas de vidro, 6% tinham parceiros com hepatite diagnosticada, 27% apresentavam tatuagem e 3% eram homossexuais.

“Os testes rápidos mostraram que 2,5% dos participantes testaram positivo para a hepatite C e terão os resultados confirmados com a sorologia, já colhida durante a campanha”, explica Medina. Segundo ele, esses pacientes serão reavaliados no CECAN e encaminhados ao Centro de Vigilância em Saúde da Prefeitura de Piracicaba para tratamento.